segunda-feira, 17 de setembro de 2007

CONHEÇA "SAPATINHOS VERMELHOS" QUE ESTRÉIA DIA 6 DE OUTUBRO NO TEATRO LAURA ALVIM


A peça "Sapatinhos Vermelhos" é um musical infantil inspirado no conto homônimo de Hans Christian Andersen, que deu origem a uma série de adaptações pra o cinema e uma famosa montagem musical na Broadway. Sapatinhos Vermelhos conta a história de Clarice que, ao receber de dois personagens misteriosos um par de sapatinhos vermelhos, é levada para lugares onde nunca esteve e conhece várias pessoas pelo caminho. Nessa incrível viagem, Clarice passa encarar suas qualidades e defeitos, usando seus novos sapatos. Com direção de Maria Fernanda Lamin. Com: Fabio Steinberger, Luciana Fontenelle e Paloma Pedrine, a quarta temporada de Sapatinhos Vermelhos estréia dia 06 de outubro no Teatro da Casa de Cultura Laura Alvim sempre aos sábados e domingos, às 17h.

Tempo de Duração: 55 minutos.
Classificação etária: livre.

Teatro Laura Alvim
Endereço:
Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema, Rio de Janeiro-RJ
Tel.: 2247-6946.
Capacidade: 265 lugares
Horário: Sábados e domingos, às 17 horas
Entrada: R$15 com meia-entrada de R$8 para idosos e estudantes.



SAPATINHOS VERMELHOS

1. O PROJETO

O Teatro é um excelente instrumento de aprendizagem. Estimula a imaginação, aguça o senso crítico e a reflexão. Contribui para a construção de seres humanos mais dignos e capazes de se tornarem agentes transformadores de suas próprias vidas.

Projeto criado para divulgar clássicos da literatura infanto-juvenil através do teatro. Contribui, assim, com a formação de públicos teatrais, despertando na criança e no adolescente o gosto pela arte dramática, com um trabalho pensado especificamente para eles.

2. SOBRE A MONTAGEM

O imaginário infantil é bastante rico e foi com base nesta máxima que levantamos a montagem de SAPATINHOS VERMELHOS. Sempre atentos a esses pequenos que trazem consigo um admirável mundo de invenções, onde a lógica e a cronologia não fazem parte. Para essas mentes criativas tudo é transformado, cada cor, cada forma, cada som pode virar um cenário, um céu, uma história diferente, mantendo como única ligação a vontade de explorar o novo e o impensado. Os amigos imaginários, os objetos que ganham vida e toda uma ingenuidade que se mostra plena de inventividade e de arte.

Quem dera pudéssemos sempre resgatar essa liberdade criadora, sem regras, sem dogmas, sem jaulas e pré-conceitos que nos limita ao inevitável, ao lugar comum.

Sempre se soube que é das coisas mais simples que surgem as grandes idéias. Assim, nasce SAPATINHOS VERMELHOS, da simplicidade de um olhar infantil, da alegria de uma divertida história que nos reporta para vários lugares e da falta de fronteiras entre o possível e o impossível.

Mas toda criança precisa um dia crescer! O tempo, as responsabilidades e o encontro com as próprias dúvidas podem cair como um fado muito pesado ou chegar de maneira tranqüila. No caso de Clarice, nossa heroína, essa transição se dá de forma bem divertida, porque o amor permeia sua criação. A criança está crescendo junto com a fantasia e com a beleza de ver o mundo de uma forma singela. Até os sapatos vermelhos, seus maiores professores, a repreendem com dança, isto é, com arte, a forma mais contundente de ensinar e mostrar que caminhos seguir!

E é no quatro de Clarice que nasce o conto de fadas, os bonecos ganham vida, os objetos se transformam e a viagem sem destino certo começa. Se é longe ou perto? Não importa. Se existe ou não? É o de menos. O importante é ir, é ver a magia acontecer, com direito a "plim-plim-plim" e tudo. É acreditar que somos capazes de conhecer o mundo em uma tarde, de ter amigos verdadeiros de todas as partes, de ouvir falar os animais, de ver calar os malvados, de desejar, fechar os olhos e ver tudo virar realidade.

Acima de tudo, o importante é se conhecer melhor com a alegria de uma grande descoberta.

E aí, quais são seus três desejos? Um musical colorido, singelo e cheio de surpresas? Então lá vai!!!

3. SOBRE O TEXTO

É uma história sobre coragem, auto-conhecimento, responsabilidade, imaginação, fantasia, respeito a si mesmo e ao próximo.

É numa tarde, após uma leitura, que Clarice tem a idéia de fazer seu próprio conto de fadas, mas guardadas as devidas modificações: não é só príncipe que a motiva, o que ela quer é muita aventura!

4. SINOPSE

Clarice recebe de dois personagens misteriosos, um inesperado presente: um par de sapatinhos vermelhos. Únicos no gênero e confeccionados pelos sapateiros das fadas, são extremamente sensíveis e cheios de personalidade. Aparentemente são além de excelentes dançarinos, muito mais que uma dádiva, um grande problema. Têm um caráter irrepreensível, não suportam, por exemplo, as mentiras muito cabeludas, próprias de quem conta vantagem.

As tais figuras, que mais tarde se revelarão como sendo um gênio e seu ajudante, ainda irão fazer recomendações. Para acalmar os ditos sapatinhos da dança sem fim: adivinhas, caso estejam indóceis e não queiram parar, língua do "p" para retirá-los, afagos e carinhos em geral.

À sua revelia Clarice é levada pelos sapatos a novas paragens e conhece toda uma galeria de personagens muito peculiares: Zaleb, o gênio; a pastora da ovelha perdida; Jean, o valete; a baronesa, anfitriã do baile das Empenadas; Godofredo Bonifrate, o caçador; Emengarda, a feiticeira dos trava-línguas encantados; John Mix, ex-cowboy e atual perigoso bandoleiro; Romeu, o gato e o Lobo, grande aliciador de ovelhas crédulas. Nesse percurso, empreendido à força, é obrigada a confrontar-se com suas qualidades e defeitos, até então desconhecidos dela mesma.

5. SOBRE O ESPETÁCULO

Público Alvo: crianças de 4 a 12 anos.

Tempo de Duração: 55 minutos.

Classificação etária: livre.

No seu processo de montagem Sapatinhos Vermelhos participou do projeto "Paixão de Ler" – realizado pela Prefeitura do Rio de Janeiro (Novembro – 2005).

Ficou em cartaz no Teatro Glaucio Gil de 13 de maio a 25 de Junho (2006), numa muito bem sucedida temporada.

Esteve cartaz no Teatro Ipanema de 06 a 27 de agosto (2006), encantando crianças e adultos.

Participou da Feira do Livro de Itaboraí (Setembro – 2006).

Marcou presença no "Projeto Cultura para Todos – Teatro na Praça" – realizado pela Prefeitura de Niterói (outubro – 2006).

Esteve em cartaz no Teatro Glauce Rocha, no mês março/2007.

Período de apresentação: A combinar

Sapatinhos Vermelhos foi assistida por mais de 1.500 pessoas em 2 dias.

Esta peça é um musical infantil livremente inspirada no conto homônimo

de Hans Christian Andersen, que deu origem a uma série de adaptações

para o cinema e uma famosa montagem musical na Broadway.

Trata-se de um musical, linguagem que fascina as crianças,

haja visto os desenhos animados de longa metragem, que

tornaram-se grandes sucessos de bilheteria!

É acessível, mas não subestima o pequeno espectador. Nada de "tatibitati".

Estimula direta e indiretamente, o gosto pela leitura, tarefa

cada vez mais ingrata nessa época de distrações facilitadas:

tv, videogames...

Interfere na constituição desses primeiros e definitivos

hábitos saudáveis: ler e...ir ao teatro.

Tudo isso com sabor das brincadeiras de "faz-de-conta",

tão importantes e tão negligenciadas no corre-corre

contemporâneo ...

TEMAS ABORDADOS PELO ESPETÁCULO ATRAVÉS DO ENCONTRO DA MENINA CLARICE COM A GAMA DE PERSONAGENS (CUNHO PEDAGÓGICO):

O Gênio, ZALEB – Do encontro da menina com este personagem, destaca-se aí a necessidade do auto-conhecimento. Temos nesta figura a representação dos obstáculos que a vida nos impõe para a nossa evolução enquanto indivíduos.

A Pastora – Com esta pequena menina, Clarice aprende que é necessário assumir as conseqüências de seus atos e aprende que cada ação pressupõe uma reação, além de colocar em cena a grande lição de que aos mais fracos devemos ajudar e não abandonar, já que são estes os que mais precisam de nós.

O Valete – Aborda a discussão tão citada nos dias atuais: a de julgar as pessoas pela aparência e não pelo que realmente são.

A Baronesa – Do encontro da nossa heroína com essa aristocrata há o retorno da discussão abordada com o Valete, além de haver uma competição de exibicionismo. Precisando Clarice da validação dos outros para se sentir aceita no meio em questão, abrindo mão, inclusive, das suas convicções pessoais. Atitudes estas que são repreendidas pelos Sapatinhos Vermelhos.

O Caçador Godofredo Bonifrate – É com este personagem que a peça levanta o tema, até então não citado, da conscientização ambiental. E como ainda permanece o equívoco da mentalidade da supremacia do homem sobre a natureza através da citação: "o homem foi criado para prevalecer e pode fazer dos animais o que bem lhe convier", quando o ideal é a convivência harmônica. Através deste meio lúdico, abrimos uma porta para que as crianças compreendam, desde já, a importância da preservação e respeito desta natureza e desse planeta. O que plantamos agora, legamos às gerações futuras.

A Bruxa Emengarda – Na vida muitas vezes a ganância, a cobiça, a inveja, enfim, os sentimentos ruins podem voltar contra nós mesmos, ou seja, "o feitiço se volta contra o feiticeiro" e ainda alerta contra os falsos amigos e as más companhias.

O Cowboy John Mix – Conscientiza e alerta ao pensamento etnocêntrico, ou seja, a idéia de imposição dos valores de uma cultura em detrimento dos de outra. Tentando diminuir esta visão unilateral do mundo, o espetáculo valoriza as diversidades, ressaltando que é possível conviver com as várias formas de expressão humanas.

O Gato Romeu - É nesse gatinho que vemos a consciência de Clarice, tão explícita! Ele relembra as fases pelas quais ela passou e seus aprendizados, mas ensina que a liberdade de escolha trás agregada um ganho e uma perda, mas que se faz necessária no decorrer da vida.

O Lobo – Com este envolvente elemento, as crianças também são colocadas à prova, pois com sua lábia e usando das artes da propaganda enganosa, do aparente conforto, alegria e diversão instantânea prometidos, aguça o senso crítico nos pequeninos espectadores. Despertando para uma avaliação mais consciente e menos impulsiva.

Clarice, a heroína (ou anti-heroína?) – Representa a inocência, o impulso infantil irrefletido e trás toda uma diversidade de comportamentos infantis; sua extrema necessidade de competição, a insegurança diante das convicções ainda em formação, dificuldade de diferenciar o certo do errado, já que sua identidade pessoal ainda está incompleta. Necessidade de ser aceita por parte de um grupo e a difícil transição entre a falta de compromisso com outro e a responsabilidade. Mas também trás em si uma grande capacidade de imaginação e criatividade, já que as histórias vividas são em parte inventadas.

Sapatinhos Vermelhos, Os verdadeiros heróis - Chegou finalmente a hora de falarmos daqueles que são os personagens principais desta história os Sapatinhos Vermelhos.

Existe no imaginário infantil toda uma tradição que envolve os calçados mágicos: as botas do Gato de Botas, as botas de sete léguas do pequeno Polegar; os sapatinhos de cristal da Cinderela; os sapatos vermelhos do mágico de OZ (seriam os mesmos?). Eles são, nesse espetáculo, os grandes educadores, sempre que a menina faz algo errado eles dançam. Usam a arte como forma de aclarar no consciente e inconsciente de Clarice o que é o mais acertado a fazer e promove assim, seu conhecimento maior e seu amadurecimento, mostrando que diante de certos acontecimentos da vida precisamos ter cautela e sinceridade!

6. FICHA TÉCNICA E CURRÍCULOS

Direção - Maria Fenanda Lamim

Assistência de Direção - Fabio Steinberger

Dramaturgia - Luciana Fontenelle

Produção – Lucia Figueiredo e Ana Elisa Lisboa Telhado

Projeto de Luz – Anderson Ratto

Cenário – Júlio Paredes

Figurinos - Luana Alves

Adereços - Maria Helena Lima e Luana Alves

Design gráfico – Fabio Steinberger

Trilha Sonora Original & Direção Musical – Alessandra Hartkopf

Coreografias & Direção de Movimento – Paloma Pedrine

Elenco – Fabio Steinberger, Luciana Fontenelle e Paloma Pedrine.

Direção – Maria Fernanda Lamim

Maria Fernanda Lamim é professora, estudante de Artes Cênicas na UFRJ e de História na UVA, já tendo participado de diversos espetáculos teatrais como atriz, assistente de direção e diretora. Ganhou quatro prêmios em concursos literários. Trabalhou como assistente de direção em produções na TV Globo e teve uma coluna de crítica teatral no jornal Paratodos (veículo interno da Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM). Deu aulas de Teatro para o ensino médio, no Colégio de Aplicação, por dois anos. Também lecionou Artes Cênicas para crianças, adolescentes e adultos em uma escola de Artes com educação inclusiva, o Espaço Cultural Tocando em Você. Com a Companhia Jagadarts, dirigiu o espetáculo infantil "Sapatinhos vermelhos", em cartaz nos teatros: Gláucio Gil e Ipanema, no ano de 2006, e Glauce Rocha em março de 2007.

Ator – Fábio Steinberger

Ator austrobrasileiro, atualmente fixado no Brasil, cursando Artes Cênicas Bacharelado em Interpretação na UNIRIO.

Em Viena, foi integrante do projeto de divulgação da dramaturgia Brasileira com as peças: "Calabar" de Ruy Guerra, com músicas de Chico Buarque, e "Auto da Compadecida" de Ariano Suassuna, personagem João Grilo.

No Rio de Janeiro, entre seus últimos trabalhos podemos citar "Amor Natural" Dir. Breno Sanches - Grupo Milongas e "A Ópera dos Três Vinténs" (Diálogos em português/Canções em alemão) de B. Brecht; Música de Kurt Weill, RJ. Direção: Joana Ferry. Com a Cia. Jagadarts apresentou o musical infantil "Sapatinhos Vermelhos" que esteve em cartaz nos teatros: Gláucio Gil e Ipanema, no ano de 2006, e Glauce Rocha em março de 2007.

Atriz – Luciana Fontenelle

Publicitária formada pela ECO-UFRJ e Bacharel em Interpretação pela UNIRIO. Fez diversos cursos livres de teatro na Laura Alvim e no Tablado, entre outros. Sapatinhos Vermelhos é o seu terceiro texto a ser encenado. Os dois outros foram "Um banquete na Escuridão" e "Pequenas Imperfeições" (que inclusive foi para o Festival de Curitiba FRINGE – mostra paralela), onde participou também como atriz.

Atuou em "Redemunho", direção Anderson Aragon, e "O Avarento Arpagão" infantil da Cia Muito Franca, que realizou o circuito SESC Cebetij e abriu o Festival de Blumenau. Também atuou em "O Homem Decomposto" (Dir:Luiz Furlanetto), no final de 2006 e em março de 2007, esteve em cartaz novamente com "Sapatinhos Vermelhos", no Teatro Glauce Rocha.

Atriz – Paloma Pedrine

Bacharel em Artes Cênicas - Interpretação pela UNIRIO, preparadora corporal e acrobata aérea formada pela Escola Nacional de Circo.

Dentre seus principais trabalhos em circo estão: casting de Cirque du Soleil, Temporada Internacional Fiesta Cassino no Panamá, Circo Montreal, Circo Le Cirque.

Alguns de seus trabalhos em teatro foram: "Valsa nº 6" direção Rodrigo Malvar, "Morte e Vida Severina", temporada Portugal/Lisboa, Cia Ensaio Aberto, direção Luiz Fernando Lobo, "A Mãe", Cia Ensaio Aberto, direção Luiz Fernando Lobo e "Redemunho", direção de Anderson Aragon.

Em TV participou de produções como "Desejos de Mulher", "Malhação", "Caça Talentos" e outros. Está para fazer sua estréia no cinema como a protagonista do curta-metragem "Venha Ver o Pôr-do-Sol", do conto homônimo de Lígia Fagundes Telles.

Com a Cia. Jagadarts apresentou o musical infantil "Sapatinhos Vermelhos" que esteve em cartaz nos teatros: Gláucio Gil e Ipanema, no ano de 2006, e Glauce Rocha em março de 2007.

Lucia Figueiredo - Produtora

2004 - Produção Executiva e captação de recursos no espetáculo "Um Banquete na Escuridão" realizado no Teatro Villa-Lobos.

2005 - Produção Executiva e captação de recursos no espetáculo "Pequenas Imperfeições" realizado na Casa da Matriz.

2006 - Coordenação de Produção e captação de recursos do evento "Pré-tensão: Qual é a sua?".

Atualmente produz do espetáculo infantil "Sapatinhos Vermelhos", que além de apresentar-se em grandes teatros do Rio de Janeiro (Gláucio Gil, Ipanema e Glauce Rocha), participou de um projeto social no município de Itaboraí/RJ, onde, em dois dias de apresentações, levou mais de 1.500 crianças da rede pública de ensino ao Teatro Municipal João Caetano. Atua no agenciamento da cantora Lílian França (música brasileira) e Herdeiros da Nação (pop rock), além de ser assistente de produção trabalhando com a produtora Maria Braga na produção do cantor Marcos Sacramento, da cantora Clara Sandroni e do cantor Jards Macalé.

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